A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em comunicado que o burnout se classifica agora como um fenômeno organizacional. Logo, as empresas estão se interessando mais no assunto, com uma maior disposição de oferecer soluções para ajudar seus colaboradores gerenciarem stress e evitar o burnout. Ainda com todo o devido reconhecimento do papel organizacional no seu desenvolvimento, como Coach e especialista em modificação comportamental, enxergo muitas oportunidades para o indivíduo se cuidar, tomando conta das suas “programações mentais” que exacerbam as tendências de desenvolver o burnout. Como sempre, quero enfatizar a importância de buscar profissionais de saúde para acompanhar casos de burnout já diagnosticados. Durante a recuperação, pode usar as dicas abaixo.
Segundo a autora Laurie Reuttimann, o distanciamento profissional é a habilidade de se distanciar de emoções durante momentos desconfortáveis e estressantes no trabalho. Você não fica alheio à sua responsabilidade e sim, apenas não se deixa levar pelas tempestades emocionais.
Encontramos dicas dela, do livre “Aposte em Você”, que podem ser bem enquadrados dentro de Coaching, PNL e Mindfulness.
Um reenquadramento: você não é seu trabalho. Seu valor próprio não pode estar restrito ao trabalho que exerce e seus entregáveis. Sua identidade como pessoa é muito mais do que sua atuação profissional.
Papeis e limites: ser um profissional admirável e desejável vale a pena. A questão é não deixar seu papel profissional consumir toda a sua energia e tempo. Já sabemos da importância de se colocar em primeiro lugar. É hora de levar isso para as atitudes e implementar no comportamento.
Um gancho motivacional: não basta querer delimitar tempo e energia alocados no trabalho. Precisamos ter uma razão boa e imediata para encerrar trabalhos no horário desejado. Um truque é marcar algo num horário imediatamente após o trabalho – personal trainer na academia, uma aula que não vai faltar, um encontro com um amigo, etc.
Estas são as primeiras dicas que extrai do livro. Você se identificou com a questão de apego com seu papel profissional e dificuldade de estabelecer limites saudáveis entre a vida pessoal e profissional? Quem nunca…?
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